‘Viver
tudo que o presente nos oferece, como se não houvesse o amanhã’ é um pensamento
perigoso, que impulsiona a atitudes irreversíveis, na maioria das vezes com
amargas consequências.
Nos
leitos dos hospitais há muitas pessoas, prematuramente estropiadas, com os
órgãos esfacelados: com a cabeça baixa, a maioria chora, arrepende-se das
aventuras extravagantes dos dias da juventude. E isso também ocorre nas
sarjetas e nos asilos. Pessoas que, levianamente, investiram tudo nos sonhos,
hoje comem do pão alheio, são obrigadas a viver sob tetos que não lhes
pertencem, dependentes que são da caridade de estranhos.
É
preciso romper amarras, voar e concretizar sonhos; é preciso viver com
intensidade o presente que jamais se repete, porém nem tudo que queremos,
podemos; e nem tudo que podemos, devemos fazer.
Eis
o lema, o leme e a bússola dos sensatos: Viver o presente com moderação,
refletir sobre as lições do passado e preparar-se para as possibilidades do
futuro.
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