Este é um de meus CDs preferidos. Ouço-o frequentemente. Primeiro, por ser uma das maiores obras de BEETHOVEN; segundo, pela interpretação exata do Trio Brasileiro (Gilberto Tinetti: piano, Erich Lehninger: violino e Watson Clis: violoncelo).
Dentre todas que já ouvi, esta elegante e maravilhosa leitura do TRIO BRASILEIRO é a que conseguiu captar com mais profundidade o espírito do mestre.
O Trio para Piano, Violino e Violoncelo em Mi bemol maior Op. 97, de 1811, é o último escrito por Beethoven para essa formação. Foi dedicado ao arquiduque Rodolfo, aluno, protetor paciente e amigo afetuoso do compositor. Essa é a razão do subtítulo “Archduke”, pelo qual é mais conhecida.
Obra perfeita e sublime, tanto em forma como em conteúdo, eleva-se a alturas espirituais como poucas antes e depois dela. Percebam a inexcedível beleza, desde os primeiros acordes do movimento inicial Allegro moderato, passando pelo Scherzo, ora ensolarado ora de júbilo contido, demorando-se um pouco mais na profunda reflexão de adeus do terceiro, o Andante cantabile, ma però com moto, para concluir sem interrupção no último Allegro moderato, de resignado agradecimento.
De resignação sim, pois a obra de 1811 é também histórica, data em que Beethoven despede-se de sua carreira de virtuose do piano. Foi a última que tocou em público. Improvisador impressionante, desde a adolescência, considerado um dos maiores pianistas da época, como relatam os documentos, Beethoven viu-se obrigado, aos 41 anos de idade, a se silenciar como intérprete, devido à surdez que o impedia de ouvir a própria execução.
Diante disso, é justo dizer: o Trio Arquiduque é o mais comovente adeus de um músico ao seu instrumento.
Dentre todas que já ouvi, esta elegante e maravilhosa leitura do TRIO BRASILEIRO é a que conseguiu captar com mais profundidade o espírito do mestre.
O Trio para Piano, Violino e Violoncelo em Mi bemol maior Op. 97, de 1811, é o último escrito por Beethoven para essa formação. Foi dedicado ao arquiduque Rodolfo, aluno, protetor paciente e amigo afetuoso do compositor. Essa é a razão do subtítulo “Archduke”, pelo qual é mais conhecida.
Obra perfeita e sublime, tanto em forma como em conteúdo, eleva-se a alturas espirituais como poucas antes e depois dela. Percebam a inexcedível beleza, desde os primeiros acordes do movimento inicial Allegro moderato, passando pelo Scherzo, ora ensolarado ora de júbilo contido, demorando-se um pouco mais na profunda reflexão de adeus do terceiro, o Andante cantabile, ma però com moto, para concluir sem interrupção no último Allegro moderato, de resignado agradecimento.
De resignação sim, pois a obra de 1811 é também histórica, data em que Beethoven despede-se de sua carreira de virtuose do piano. Foi a última que tocou em público. Improvisador impressionante, desde a adolescência, considerado um dos maiores pianistas da época, como relatam os documentos, Beethoven viu-se obrigado, aos 41 anos de idade, a se silenciar como intérprete, devido à surdez que o impedia de ouvir a própria execução.
Diante disso, é justo dizer: o Trio Arquiduque é o mais comovente adeus de um músico ao seu instrumento.
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