Oh, tempo que flui eternamente!
Colibri que farfalha na efemeridade do pólen.
Garça que transcende a pureza do branco.
Galáxias que adormecem e depois nascem
segmentadas no coração do átomo.
E corredores - túneis imensuráveis de Trevas!
E nebulosas – caramujos retorcidos em Luz.
Pulmão de Brahma! Olhos fechados de Vishnu!
Shiva das intempéries e das renovações !
Oh, dia que flui eternamente!
Oh, tempo, tempo
que é cauda e narina, que é ramo e semente,
que é riso e suspiro, que é ponto e círculo -
absolve-me em tua imparcialidade de fronteiras!
absorve-me em tua ausência de cristais!
Colibri que farfalha na efemeridade do pólen.
Garça que transcende a pureza do branco.
Galáxias que adormecem e depois nascem
segmentadas no coração do átomo.
E corredores - túneis imensuráveis de Trevas!
E nebulosas – caramujos retorcidos em Luz.
Pulmão de Brahma! Olhos fechados de Vishnu!
Shiva das intempéries e das renovações !
Oh, dia que flui eternamente!
Oh, tempo, tempo
que é cauda e narina, que é ramo e semente,
que é riso e suspiro, que é ponto e círculo -
absolve-me em tua imparcialidade de fronteiras!
absorve-me em tua ausência de cristais!
(Constelação de Órion)
Image credit & copyright:
Martin Mutti, Astronomical Image Data Archive
Martin Mutti, Astronomical Image Data Archive
Nenhum comentário:
Postar um comentário